Ministro palestino agradece apoio da China à causa de seu povo
O ministro de Relações Exteriores palestino, Mahmoud Zahar, agradeceu hoje o apoio de Pequim "à justa causa do povo palestino" na segunda cúpula sino-árabe.
A presença representante governamental
Publicado 01/06/2006 17:05
Zahar debateu com o secretário-geral da Liga Árabe, Amre Mahmoud Moussa. Depois, disse à imprensa oficial chinesa que o governo palestino "estuda com atitude séria e positiva" aceitar as iniciativas de paz dos países árabes adotadas na cúpula de Beirute, de 2002.
Pela iniciativa, os países árabes normalizariam suas relações bilaterais com Israel, que em troca sairia dos territórios ocupados na guerra de 1967 e reconheceria um Estado independente palestino com Jerusalém como capital. Moussa lembrou que a Liga Árabe vai insistir para que o governo palestino reconheça a iniciativa de paz.
A viagem de Zahar inclui Irã, Indonésia, Malásia e Sri Lanka. O roteiro despertou a irritação dos ocupantes israelenses, que protestaram contra a China por esta ter convidado um representante do atual governo palestino. Para o governo sionista de Israel, o convite equivale a uma "aceitação do governo do Hamas" pelos chineses.
A chancelaria chinesa, porém, afirmou recentemente sua confiança de que o gesto "não vai prejudicar as relações com Israel", e pediu ao Hamas que abandone a violência, reconhecendo a legitimidade do governo israelense.
Desde a vitória do Hamas nas eleições palestinas, em 25 de janeiro, representantes do movimento de resistência islâmico já fizeram visitas oficiais à Rússia e à Turquia, além de outros países muçulmanos.
A China reconheceu o Estado independente da Palestina em 20 de novembro de 1988 e estabeleceu um escritório de representação em Gaza em dezembro de 1997.
Com agências internacionais