Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volks condena montadora
Trabalhadores das 43 fábricas da Volkswagen no mundo se uniram para combater as demissões em massa, as perseguições e a afronta aos direitos e o arrocho salarial. O anúncio foi feito pelos dirigentes do Comitê Mundial que
Publicado 26/05/2006 19:10
Os representantes da rede sindical alemã-ibero-americana denunciaram em manifesto que “vale tudo neste leilão de perdas: aumentar jornadas, diminuir salários, retirar direitos, renunciar aos benefícios. Querem estabelecer, em pleno século 21, as relações de trabalho próprias do século 19”.
“Por isso é necessário dar um basta, dizer não. Esta filosofia do capital é, sem dúvida alguma, a grande ameaça que deve ser combatida. Defender o emprego, os direitos e as conquistas dos trabalhadores é nossa maior obrigação”, ressalta o documento. De acordo com os sindicalistas, “estamos vivendo uma mudança drástica nas relações capital-trabalho. Ao invés dos sindicatos e das organizações dos trabalhadores apresentarem suas reivindicações na busca constante de melhores condições de trabalho, são as empresas que fazem exigências aos trabalhadores. De forma repetitiva, as empresas exigem que renunciemos aos postos de trabalho, aos direitos conquistados em longas e históricas jornadas de luta”.
Nesse sentido, afirma o manifesto, “estamos de acordo em desenvolver uma estratégia comum para enfrentarmos esses ataques, construindo conjuntamente propostas viáveis, com o firme propósito de que a frase solidariedade internacional entre os trabalhadores signifique uma verdadeira resposta global”.