Superávit comercial da AL com EUA sobe 11,6% em março
O superávit comercial da América Latina e do Caribe com os Estados Unidos cresceu 11,6% em março, graças, principalmente, às maiores vendas do México ao mercado norte-americano, informou o governo dos Estados Unidos.
Publicado 12/05/2006 15:30
Os Estados Unidos aumentaram suas exportações à região, que passaram de US$ 16,333 bilhões para US$ 19,054 bilhões, com a ajuda do dólar desvalorizado, que torna seus produtos mais baratos. No entanto, o crescimento das importações americanas foi maior, ao saltar de US$ 24,941 bilhões, em fevereiro, para US$ 28,937 bilhões, em março. O crédito é do México, que conseguiu vender aos EUA bens no valor de US$ 17,384 bilhões em março, frente aos US$ 14,808 bilhões (em fevereiro).
As compras do México também aumentaram, mas em menor medida, de US$ 10,081 bilhões, em fevereiro, para US$ 11,969 bilhões, em março. No total, o superávit no comércio de bens do México com os Estados Unidos ficou em US$ 5,415 bilhões em março, comparado aos US$ 4,727 bilhões do mês anterior. O Brasil, que em fevereiro tinha registrado superávit de US$ 618 milhões, registrou saldo positivo de US$ 698 milhões em março.
A Colômbia também melhorou levemente seu balanço, ao passar de um saldo positivo de US$ 256 milhões, em fevereiro, para US$ 262 milhões, em março. A Venezuela aumentou o balanço a seu favor de US$ 2,284 bilhões (fevereiro) para US$ 2,482 bilhões (março). Por outro lado, a Argentina – cuja economia cresce a um dos maiores ritmos da América Latina – viu seu superávit de US$ 26 milhões com os Estados Unidos, em fevereiro, se tornar um déficit de US$ 31 milhões, em março. O Chile também viu piorar suas contas, pois seu superávit de US$ 375 milhões em fevereiro diminuiu para o saldo positivo de US$ 256 milhões em março.
Com agências