Revista “Veja” distorce os fatos sobre shows da Prefeitura de Aracaju
Em nota, a Prefeitura Municipal de Aracaju aponta distorções graves em matéria da revista Veja desta semana sobre shows contratados pela prefeitura.
Publicado 08/05/2006 21:09 | Editado 04/03/2020 17:21
Leia a íntegra:
REVISTA VEJA DISTORCE OS FATOS SOBRE SHOWS DA PMA
A revista Veja, em sua edição desta semana, distorce perigosamente os fatos sobre shows contratados pela Prefeitura de Aracaju e numa matéria com fito claramente político, investe contra o ex-prefeito Marcelo Deda e a administração pública, tentando difamar e caluniar. A Prefeitura Municipal de Aracaju esclarece:
1. A contratação de shows para comemorar a inauguração de obras socialmente significativas para a nossa população, bem como para marcar a passagem de datas cívicas, a exemplo do aniversário da cidade, é uma prática comum desta administração municipal, que sempre ocorreu ao longo dos cinco anos e cinco meses de gestão. Aliás, a realização de shows para inauguração de obras já se tornou tradicional nas administrações municipais e estaduais de todo país.
2. Para realizar os shows relativos à entrega das obras no mês de março, bem como comemorar os 151 anos de Aracaju, a Prefeitura contratou empresas da área de produção cultural que se apresentaram aptas, ou seja, apresentaram Carta Oficial de Exclusividade com o artista solicitado, comprovante de inscrição e de situação cadastral, certidões negativas de regularidade perante o INSS, Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Secretaria de Estado da Fazenda de Sergipe, Prefeitura Municipal da Cidade, Certificado de Regularidade do FGTS-CRF e Registro na Junta Comercial.
3. A tais empresas coube a responsabilidade pelo pagamento das diversas despesas necessárias para a produção dos referidos shows, entre elas, as passagens aéreas dos artistas, suas bandas e seus bailarinos e pessoal de produção, (no caso de Daniel, o grupo totalizou 42 pessoas), transporte de cenários, excesso de bagagem, hospedagem em hotel cinco estrelas, alimentação de todo o grupo, impostos incidentes sobre os contratos, traslado local dos artistas e grupo, os gastos com camarim e, claro, o cachê do artista, acertado diretamente entre eles sem a interferência da Prefeitura.
4. À Prefeitura de Aracaju competiu pagar às empresas o valor do show contratado. Em nenhum momento a Prefeitura interferiu ou se responsabilizou pelas despesas descritas anteriormente, pois isto estava sob a competência dessas empresas. Elas foram contratadas para prestar um serviço, prestaram e foram pagas. Os detalhes de produção ficaram por conta de cada uma.
5. Tão logo foi solicitado, a Prefeitura colocou inteiramente à disposição do Tribunal de Contas do Estado toda documentação pertinente aos contratos celebrados pelo município e, do mesmo modo, tem colaborado e facilitado as atividades da auditoria realizada por aquele Tribunal.
6. Em face disto, a Prefeitura Municipal de Aracaju REFUTA veementemente as ilações da revista Veja de que tais shows tenham tido a conotação de “showmícios” ou usados para promover qualquer candidatura. Em nenhum momento destes eventos se fez campanha eleitoral ou se pediu votos para quem quer que seja. Do mesmo modo REPELE a acusação caluniosa de desvios de recursos públicos para quaisquer fins .
7. Além disso, DEPLORA que tal assunto esteja sendo usado politicamente com fins eleitorais e a intenção manifesta de desgastar a imagem da administração municipal e do ex-prefeito Marcelo Deda. É indiscutível o tom panfletário e maldoso que Veja dá a matéria, o que revela um afastamento completo do que é o bom jornalismo. Prova disso é que construiu a matéria de forma unilateral, negando-se ao elementar dever jornalístico de ouvir as partes, pois nem o atual prefeito, nem o ex-prefeito foram ouvidos.
8. O intento explícito da matéria é difamar e caluniar a administração municipal e, especificamente, a pessoa do ex-prefeito. A utilização política da reportagem pelos que se opõem a administração municipal revela, de forma nítida, os seus verdadeiros objetivos.
Aracaju, 8 de maio de 2006