China é país que mais processa na OMC
A Organização Mundial do Comércio (OMC) informou que o número de processos para a abertura de investigações por concorrência desleal se manteve em queda no segundo semestre de 2005 e que a China esteve à frente dos países solicitantes, seguida da Argentin
Publicado 08/05/2006 16:05
Houve 27 investigações antidumping, que analisam as exportações de países com preços abaixo dos custos de produção, solicitadas por países desenvolvidos entre julho e dezembro. Em 2004, foram 42. A China pediu a abertura de 13 processos. A Argentina e a Índia pediram 11 cada uma. A União Européia (UE) solicitou nove; os Estados Unidos, oito; e a Austrália e a África do Sul, cinco cada uma. Com menos de cinco processos aparecem Brasil, México, Coréia do Sul, Turquia, Israel, Canadá, Colômbia, Costa Rica e Peru. A China também lidera a lista de países investigados por supostas práticas de dumping, com 33 processos entre julho e dezembro do ano passado. O número representa um aumento em relação às 24 investigações abertas contra o país no segundo semestre de 2004.
A Malásia vem em segundo lugar, com sete investigações. A Indonésia e a Coréia do Sul foram alvo de cinco processos cada uma. Taiwan, Tailândia e EUA aparecem com quatro cada um. Entre julho e dezembro de 2005, os produtos mais investigados por suspeita de concorrência desleal foram do setor químico (17 processos), seguidos dos metais (15) e plásticos (12). Houve 13 processos relativos a mercadorias chinesas do setor de químicos. Argentina, Costa Rica, Índia e EUA tiveram um caso cada no mesmo segmento. Em conseqüência das investigações, 15 países da OMC impuseram 76 medidas antidumping definitivas (tarifas especiais).
De acordo com as estatísticas do organismo comercial, a UE registrou o maior número de medidas aplicadas (19) no segundo semestre de 2005, o que praticamente quintuplica as quatro impostas no mesmo período de 2004. A Índia relatou ao organismo que adotou dez medidas antidumping. A Argentina aplicou sete; a China, seis; e México, Turquia e EUA, cinco cada um. Como em anos anteriores, as exportações chinesas foram o alvo principal dessas medidas (22 contra 25 em 2004), seguidas das americanas (7), das taiuanesas e russas (5 cada país), das provenientes de UE, Indonésia, Coréia e Tailândia (quatro cada um) e das brasileiras e japonesas (três cada um);
Com agências