Mártires Operários: PCdoB faz homenagem aos trabalhadores mortos em 1° de maio de 1950

MÁRTIRES OPERÁRIOS

No dia 1º de maio de 1950, várias organizações de trabalhadores festejaram a data com um churrasco. Após as comemorações e manifestos na tribuna livre, os trabalhadores saíram em passeata a fim de protestarem pela reabertura da União Operária (local de encontro dos sindicatos da época). Quando vinham pela linha do parque, foram surpreendidos por uma ação violenta da repressão com policiais militares e civis, auxiliados pela cavalaria, que os atacou covardemente, atingindo primeiro, o interlocutor dos manifestantes, o vereador comunista Antonio Rechia.

A luta se acirrou de forma desigual, manchando com sangue de forma indelével a linha do parque. Quase ao término do confronto, Euclides Pinto, Honório Alves do Couto e Oswaldino Corrêa estavam mortos. Havia muitos feridos, quando uma bala traiçoeira arrebatou a vida de Angelina Gonçalves a qual sucumbiu enrolada na Bandeira do Brasil.

Temendo a reação popular pela chacina ocorrida, as forças da repressão reforçaram a segurança nos prédios públicos e também no prédio da União Operária, além de proibirem reuniões e manifestações populares.

Desafiando a proibição, o povo rio-grandino comovido, saiu as ruas em grande número para prestar a última homenagem aos mártires operários carregando seus caixões até o cemitério.

A história tem demonstrado com episódios iguais a este que só com luta os trabalhadores conquistaram seus parcos direitos (férias, 13º salário, etc…) que hoje se encontram ameaçados ameaçadas pelo projeto neoliberal, por isso é importante que o dia dos trabalhadores seja, além de uma data festiva, mais um dia de mobilização por melhores condições de trabalho e de luta por uma sociedade mais justa: a sociedade socialista.

Fonte: Assessoria Parlamentar