1º de Maio na Paulista deve ter 500 mil pessoas, prevê a CUT
O principal ato da CUT neste 1º de Maio, na Avenida Paulista, centro novo de São Paulo, deve reunir meio milhão de trabalhadores este ano. A estimativa é do presidente da central, João Felício. Ele disse que a orient
Publicado 29/04/2006 23:44
"Vamos contar com movimentos sociais, as lideranças, a União Nacional dos Estudantes (UNE), além da presença do presidente do PT, do PCdoB e do PSB. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o líder do governo no Senado, senador Aloísio Mercadante (PT-SP), e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy", disse.
O presidente da CUT classificou como "desejo histórico" a proposta do governo federal, de reconhecer legalmente as centrais sindicais do País. O reconhecimento faz parte de um pacote de medidas que será anunciado pelo governo federal na segunda-feira (1), Dia do Trabalhador.
"Nós passamos a ter um estado diferente agora, um direito diferente de representação perante a justiça, perante a sociedade, perante o governo", afirma. "Foi uma vitória muito bonita, depois de 23 anos (de fundação da CUT), nós conquistarmos o direito de sermos reconhecidos legalmente".
O tema foi discutido nesta sexta-feira (28), em Brasília, numa reunião entre Marinho e as centrais sindicais. Dessa vez houve unanimidade no aplauso à proposta. As centrais estão tão empenhadas no reconhecimento que chegaram a defender o seu encaminhamento ao Congresso Nacional por meio de Medida Provisória. O reconhecimento das centrais constava do projeto de reforma sindical que chegou a ser articulado pelo governo. Outros pontos do projeto, porém, despertaram fortes restrições dos trabalhadores, assim como do patronato, e a reforma proposta inviabilizou-se.
Felício considerou positiva, também, a implantação do Conselho Nacional das Relações do Trabalho. "Um espaço de debate político entre nós, os empresários e o governo para debater outras questões, tudo por consenso", disse.
O prfesidente da CUT disse, ainda, que continua o debate com o governo para que seja instituída a não-obrigatoriedade dos comerciários trabalharem aos domingos e a equiparação de direitos entre trabalhadores terceirizados e os regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
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