Encontro defende filiação da CSC à FSM
O 6° Encontro Nacional da Corrente Sindical Classista (CSC), que ocorre na cidade de Aracaju, Estado do Sergipe, debateu na manhã desta terça-feira (18) a conjuntura internacional. O tom foi o de de fortalecer a Federação S
Publicado 18/04/2006 16:24
Daí a porposta da CSC de criar um fórum sindical mundial, que poderia começar pelas américas, tendo em vista essa unidade mundial no combate ao neoliberalismo. "A Organização Regional Internacional dos Trabalhadores (Orit), ligada à Ciols, não dá conta dessa tarefa", destacou Batista. Temos de seguir o exemplo da Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), que vem puxando uma importante ação de unidade em torno da FSM", afirmou. Batista lembrou ainda a atitude da Ciols perante a recente greve dos metroviários de Nova York, Estados Unidos. "Enquanto esta central vive se imiscuindo em assuntos que não são da sua alçada, como a criação de comissões de fiscaliazação do sindicalismo de CUba e da China, se omite diante do absurdo que é a imposição de penas, sobretudo pecuniárias, aos trabalhadores novaiorquinos", afiormou.
Métodos
A mesa, coordenada pelo dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da CSC, Pascoal Carneiro, e pela dirigente sindical Valéria Silva — da CSC do Estado de Prernambuco — contou ainda com a participação de Ramon Cardona, secretário para a América Latina da FSM, e do representante da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, Rafael Freire. Batista leu uma saudação da Frente de Trabalhadores em Energia (FTE), do México, e destacou que pontos importantes do documento defendem a unidade do movimento sindical. A FTE apóia, por exemplo, a proposta de criação do fórum sinidical unitário, a construção de uma central latino-americana e um programa mínimo de lutas pelos direitos dos trabalhadores em âmbito mundial.
Osvaldo Bertolino