Deputado Chico Lopes registra 34 anos da Guerrilha do Araguaia
O deputado Chico Lopes (PCdoB) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa do Ceará, no último dia 12, para falar dos 34 anos do início da Guerrilha do Araguaia. O parlamentar registrou uma solenidade em memória dos guerrilheiros que lutaram co
Publicado 17/04/2006 10:58 | Editado 04/03/2020 16:37
O deputado Chico Lopes (PCdoB) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa do Ceará, no último dia 12, para falar dos 34 anos do início da Guerrilha do Araguaia. O parlamentar registrou uma solenidade em memória dos guerrilheiros que lutaram contra o regime militar, em particular no Araguaia, realizado no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O parlamentar lembrou que em 12 de abril de 1972 o regime militar, mobilizando o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, Polícia Federal e Polícia Militar, iniciou a primeira campanha contra os guerrilheiros do PCdoB, organizados em três regiões do Araguaia. Segundo o parlamentar, a resistência ocorreu entre abril de 1972 até meados de 1974.
De acordo com o parlamentar, dos sete cearenses que participaram da guerrilha, quatro foram considerados desaparecidos: Bergson Gurjão de Farias; Antônio Teodoro de Castro; Jana Moroni Barroso e Custódio Saraiva Neto. Para Chico Lopes é preciso sempre homenagear e manter viva a memória dos bravos guerrilheiros e guerrilheiras e celebrar tantos outros heróis brasileiros que durante a ditadura militar tombaram lutando em defesa de nosso País e reafirmar a disposição inabalável pela conquista de um Brasil democrático e soberano.
O parlamentar comunista fez questão de registrar o exemplo de todos que combateram no Araguaia, inclusive diversos moradores da região que se engajaram na guerrilha, de dedicação absoluta aos interesses do povo e da nação brasileira. Para Chico Lopes o exemplo dos jovens que largaram famílias e estudos, inclusive por não mais poderem viver nas cidades devido a perseguição da ditadura, deve inspirar a juventude brasileira atual na busca de um país efetivamente justo e soberano.