Apagão de Nunes custa R$ 2 bilhões em prejuízos para população de São Paulo
Falta de energia após temporal da última sexta (11) chegou ao 4° dia com 100 mil imóveis às escuras. Só setor de serviços as perdas somaram R$ 1,23 bilhão, segundo Fecomércio
Publicado 16/10/2024 12:17 | Editado 16/10/2024 17:55
O setor de comércio e serviços estimou nesta terça (15) que os prejuízos causados pela demora para restabelecer a energia após o apagão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já somaram pelo menos R$1,82 bilhão do faturamento bruto do mês de outubro.
Os cálculos são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e atualizam as estimativas das perdas do setor no quinto dia com distribuição de energia elétrica parcialmente interrompida na capital paulista
O setor mais prejudicado, de acordo com a entidade, é o de serviços com uma perda de receitas estimada em R$ 1,23 bilhão. Em média, são R$ 246 milhões perdidos a cada dia sem luz.
Já o comércio paulistano, por sua vez, acumula perdas de R$ 589 milhões desde então.
A Fecomercio destaca que os prejuízos mais significativos foram contabilizados no sábado (12), quando foi celebrado o Dia das Crianças, uma das datas mais relevantes do calendário sazonal e que se sucedeu ao temporal que afetou a rede elétrica na cidade. Na ocasião, as empresas de serviços deixaram de faturar cerca de R$ 442,3 milhões.
Além disso, entre os comerciantes, a entidade calcula que R$ 211 milhões em vendas acabaram não sendo efetuados por causa da falta de energia elétrica.
A Enel informou que 100 mil clientes ainda estão sem energia na Grande São Paulo, na manhã desta quarta (16). Do total, cerca de 7,6 mil casos são referentes às ocorrências registradas na última sexta (11) e no sábado (12).