Hezbollah confirma morte do líder Hassan Nasrallah e promete continuar a luta

Por meio de um comunicado, o Hezbollah confirmou neste sábado (28) a morte do seu líder Hassan Nasrallah. O grupo diz que ele foi morto após “ataque aéreo sionista” e reafirma que a luta vai continuar.

“A liderança do Hezbollah promete ao mais alto, mais sagrado e mais querido mártir em nossa jornada repleta de sacrifícios e mártires continuar sua jihad contra o inimigo, apoiando Gaza e a Palestina, e defendendo o Líbano e seu povo firme e honrado”, diz o comunicado.

No informe, o grupo afirma que o líder se juntou aos seus grandes e imortais mártires, cuja jornada liderou durante quase trinta anos, período no qual conduziu vitórias.

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O Hezbollah diz que o líder sucedeu ao “mestre dos mártires da Resistência Islâmica em 1992 até a libertação do Líbano em 2000 e até à vitória divina e sustentadora em 2006 e todas as outras batalhas de honra e redenção, até à batalha de apoio e heroísmo em apoio à Palestina, a Gaza e ao povo palestiniano oprimido”

“Deus conceda-lhe as mais altas honras divinas, a Ordem do Imam Hussein, que a paz esteja com ele, cumprindo seus desejos mais preciosos e os mais altos níveis de fé e crença pura, como um mártir no caminho para Jerusalém e Palestina. companheiros mártires que se juntaram à sua procissão pura e sagrada após o traiçoeiro ataque sionista ao subúrbio ao sul”.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, enviou nota ao Hezbollah dizendo que “todas as forças de resistência regionais” estão ao lado do grupo.

“É obrigatório que todos os muçulmanos estejam orgulhosamente ao lado do povo do Líbano e do Hezbollah com os seus recursos e ajudem-no a confrontar o regime usurpador, cruel e maligno”, reforça a declaração.

Nos últimos dias, Israel tem feito ataques em regiões do Líbano. O mais sagrento deles resultou na morter de 500 pessoas na última segunda-feira (23).

Nesse dia, os ataques mataram dois adolescentes brasileiros: Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e Mirna Raef Nasser, de 16 anos,

A ofensiva atingiu vários locais do Líbano, incluindo a capital Beirute. Os libaneses estão deixando o sul do país em busca de refúgio,