China está prestes a se tornar o país com mais patrimônios da Unesco

A China conta atualmente com 59 Patrimônios Mundiais reconhecidos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e está na segunda posição entre os países com maior número desses locais, atrás apenas da Itália, com 60. Este número foi alcançado pelos chineses com a última atualização feita na 46ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, ocorrida em julho desse ano, em Nova Délhi, na Índia.

Na oportunidade foram acrescentados na lista o Deserto de Badain Jaran – Grupo de montanhas e lagos de areia (em Xijiang) – e o Eixo Central de Pequim (Conjunto de Edifícios que exibe a ordem ideal da capital chinesa).

A posição chinesa a coloca na frente de países como Alemanha, com 54 patrimônios, França, com 53, e Espanha, com 50.

Por sua vez a Itália se manteve à frente, pois teve mais um acréscimo: Via Ápia (antiga estrada romana de 900 km).

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Com futuras novas inscrições, a milenar e gigante China pode assumir a primeira colocação nos próximos encontros. Eventuais novas inclusões colocarão os locais juntos à Cidade Proibida, ao Mausoléu do Primeiro Imperador Qin (que abriga o Exército de Terracota), a Grande Muralha, entre outros.

Brasil

Durante a última Sessão do Comitê o Brasil também teve reconhecido um novo Patrimônio da Humanidade: os Lençóis Maranhenses.

Agora o país conta com 24 patrimônios. Dentre eles constam Centro Histórico de Ouro Preto, o conjunto urbanístico e arquitetônico de Brasília, o Parque Nacional do Iguaçu, entre outros (Confira aqui a lista do brasileira).

O número coloca o Brasil na 13ª posição no ranking mundial entre 168 países, sendo o primeiro país da América do Sul em quantidade de patrimônios. Os patrimônios são classificados entre natural, cultural ou misto.

Na América Latina o Brasil está atrás apenas do México, com 35 localidades e na oitava posição.

Apesar disso, o número de patrimônios brasileiros pode ser revisto para baixo durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, prevista para 2025.

Isto ocorre pelas mudanças aprovadas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal com o novo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), encabeçado pelo governo estadual.

Para atenuar os efeitos das mudanças que podem ocorrer, o governador Ibaneis Rochas (MDB), ao sancionar o plano, vetou pontos indicados como graves pelo Icomos Brasil (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), ligado à Unesco. O Conselho havia avaliado o plano, da maneira como estava, com potencial para fazer Brasília perder o status de patrimônio mundial.

*Com informações Unesco