Justiça Eleitoral manda suspender perfis de Marçal nas redes sociais

Decisão coloca que Facebook, Instagram, Meta, TikTok e X tirem do ar os perfis. Campanha cometeu abuso de poder econômico com a ‘competição’ de cortes de vídeos monetizados

Pablo Marçal. Foto: Reprodução

O coach candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) teve as redes sociais suspensas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, neste sábado (24). O partido PSB, que fez o pedido, denunciou que a campanha de Marçal abusa do poder econômico ao pagar de forma indevida os seus seguidores para promover a candidatura e atacar adversários.

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz acolheu o pedido que aponta ser irregular as competições feitas por Marçal com seus seguidores os incentivando a realizar cortes de seus vídeos em debates e entrevistas e monetizá-los.

Com a decisão liminar, assim que as redes Facebook, Instagram, Meta, TikTok e X forem notificadas deverão tirar os perfis dele do ar. Isto pode ocorrer neste sábado ou segunda-feira (26).

Além disso, o candidato deve parar de remunerar os ‘cortadores’ de vídeos pena de multa para a campanha de R$10 mil por dia.

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Para o juiz, o desrespeito ao equilíbrio econômico com a situação promove um contínuo dano à disputa em confronto com uma eleição justa e proporcional.

Segundo o coach os seguidores fazem isto sem remuneração. Após a decisão do TRE-SP, Marçal abriu uma live e indicou que é perseguido, que o “sistema” se uniu contra ele.

O Ministério Público já havia feito pedido de investigação para apurar se os envolvidos com os cortes estavam sendo remunerados, o que é irregular.