Eleições na Venezuela: Maduro vota e diz que respeitará os resultados
“Eu creio que você não me escutou. Sou Nicolás Maduro, presidente, e reconheço o árbitro eleitoral”, disse o presidente diante da insistência de uma jornalista se ele reconheceria o resultado
Publicado 28/07/2024 10:45 | Editado 29/07/2024 08:19
Ao votar neste domingo (28), o presidente venezuelano Nicolás Maduro disse a jornalistas que o resultado das urnas será respeitado. Cerca de 21 milhões de eleitores estão escolhendo quem vai comandar o país entre 2025 e 2031.
“Eu creio que você não me escutou. Sou Nicolás Maduro, presidente, e reconheço o árbitro eleitoral. O que ele disser será reconhecido, defendido pelas Forças Armadas e por nosso povo”, disse o presidente diante da insistência de uma jornalista sobre o reconhecimento do resultado das eleições.
Maduro enfrenta nove adversários entre os quais Edmundo González Urrutia, principal candidato da oposição.
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As pesquisas naquele país são divergentes com prognósticos que dão ampla margem de diferença tanto para Maduro quanto para Urritia.
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Elvis Amoroso, disse que cada uma das atividades estabelecidas no cronograma eleitoral foi realizada com transparência e com a participação de organizações políticas e observadores internacionais.
Chegaram ao país 600 observadores que puderam testemunhar a instalação de 30.299 seções eleitorais com 21 milhões de eleitores habilitados.
Esta é a primeira eleição, desde 2015, em que toda a oposição aceitou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais.
A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro.
Com informações de agências