Governo reajusta benefícios de alimentação, saúde e creche de servidores

No caso do benefício para alimentação, o percentual é de quase 52%, passando de R$ 658 para R$ 1 mil; auxílio-saúde vai para R$ 215 e o auxílio-creche, para R$ 484,90

Foto: Felipe Ribeiro/Anasps

Em acordo fechado nesta quinta-feira (25) entre o governo e os servidores públicos federais, ficou definido um reajuste de 51,9% para o auxílio-alimentação a partir do próximo mês. Com a medida, o benefício passa de R$ 658 para R$ 1 mil. 

Outra definição é que o auxílio-saúde dos servidores federais, que hoje é de R$ 144,38, vai para cerca de R$ 215 e o auxílio-creche passa de R$ 321 para R$ 484,90. 

Além dessas medidas, o governo também se comprometeu a implantar até julho todas as mesas específicas para tratar da reestruturação da carreira e que ainda não foram abertas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. 

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De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o aumento do auxílio-alimentação resulta em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que ganham até R$ 9 mil mensais. 

Os servidores com as menores remunerações e que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão aumento de até 23% na remuneração total.

Segundo o secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, “apesar das restrições orçamentárias existentes, a ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Público) fez um esforço bastante grande para conseguir um espaço financeiro que permitisse elaborar esta proposta. É preciso recordar que em 2023 tivemos um reajuste de 9% para todos os servidores e servidoras, reajuste esse que tem impacto orçamentário e financeiro em 2024”.

Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa 80% da categoria, a atualização dos benefícios foi positiva, mas a entidade informou que vai continuar reivindicando reajustes entre 7% e 10% nos salários ainda para este ano. 

“Nossa luta não termina aqui. Assumimos o compromisso com todo o conjunto do funcionalismo federal de garantir a questão da igualdade de remuneração sem quebrar a paridade e a integralidade”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da entidade.

Com agências

(PL)

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