Com Bolsonaro, Brasil cai duas posições no ranking do IDH da ONU

Valores referentes a 2022, último ano de Bolsonaro, indicam que país perdeu posições e foi a 89º entre 193 nações, mesmo com reversão de queda pós-pandemia

Foto: Wikimedia Commons

Expectativa de vida, escolaridade e renda. Estes são os critérios que definem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pela Organização das Nações Unidas (ONU). E com base nele uma notícia ruim para o Brasil, pois o país decresceu duas posições no ranking, com 193 países, e foi da 87º posição para a 89º.

Os dados tem como base o ano de 2022, o último ano do governo de Jair Bolsonaro, que colocou o Brasil nesta situação e entregou o país para Lula, ou melhor, foi para os Estados Unidos sem passar a faixa presidencial, em frangalhos, com mais de 33 milhões de pessoas passando fome.

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No que se refere o dado sobre a fome, depois de um ano de muito trabalho, o governo Lula já reverteu parcialmente este quadro, segundo o Instituto Fome Zero. A entidade indicou que 13 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil em 2023.

Apesar disso, o ranking da ONU divulgado na quarta-feira (13) demonstra o buraco em que a nação havia sido colocada. O IDH que tem uma nota que varia de 0 a 1, atribuiu ao Brasil a nota 0,760 em 2022. A queda no ranking ocorreu mesmo com o aumento do IDH, que estava em 0,754. Isto significa que o país não acompanhou o desenvolvimento que outros países conseguiram emplacar.

Posições

Os primeiros no ranking são: 1º Suíça (0,967), 2º Noruega (0.966) e 3º Islândia (0.959) – quanto mais próximo do número 1 melhor. As piores colocações são: 191º República Centro-Africana (0,387), 192º Sudão do Sul (0,381) e 193º Somália (0,380).

O relatório que divulgou os números indica que na América Latina o Brasil ficou atrás do 44º Chile (0.860), 48º Argentina (0.849), 52º Uruguai (0.830), 57º Panamá (0.820), 64º Costa Rica (0.806), 77º México (0.781), 82º República Dominicana (0.766), 83º Equador (0.765), 85º Cuba (0.764) e 87º Peru (0.762).

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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU, aponta que o momento revela desigualdades profundas nos avanços pós-pandemia, com países ricos alcançando níveis recordes de desenvolvimento humano.

Por outro lado, dos 35 países menos desenvolvidos, 18 ainda não retornaram aos níveis de 2019. A observação é de que a recuperação do IDH tem sido desigual, com países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) se recuperando mais rapidamente do que os menos desenvolvidos.