MP quer júri popular para acusado pela morte de Marielle

Preso preventivamente em 2023, o ex-bombeiro Maxweel Simões Corrêa, o “Suel”, monitorava a rotina de Marielle e teria ajudado os executores no desmanche do carro usado no crime

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro pede que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, seja levado a júri popular pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O MP-RJ apresentou suas alegações finais na última sexta (8)

Maxwell responderá pela prática de dois homicídios duplamente qualificados consumados, sendo as vítimas Marielle Franco e Anderson Gomes.

Além disso, “Suel” também é acusado pela tentativa de homicídio duplamente qualificado da vítima Fernanda e de receptação referente ao veículo Cobalt utilizado no crime.

Suel foi preso no ano passado acusado de ter participado das campanas que monitoravam a parlamentar. Ele foi citado na delação do ex-PM Élcio de Queiroz, que também está preso por ter participado do assassinato.

Nas alegações finais, o Ministério Público pediu também a manutenção da prisão preventiva do ex-bombeiro em presídio federal de segurança máxima.

Segundo a denúncia, Suel monitorava a rotina de Marielle e teria ajudado Lessa e Queiroz no desmanche do carro usado no crime e no sumiço das cápsulas de munição.

Para o Ministério Público, o ex-bombeiro ajudou os executores do assassinato ao obter uma nova placa para o carro e colaborar para a troca, destruição e desaparecimento da placa anterior, além de cápsulas de projéteis.

Suel também é acusado de ter feito contato com o responsável pelo desaparecimento do Chevrolet Cobalt.

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