Consulta do governo sobre comunicação antirracista acaba neste sábado

Sociedade já enviou ao menos 273 contribuições

O Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) formado para elaborar um Plano Nacional de Comunicação Antirracista recebe até este sábado (20) contribuições da sociedade sobre o tema. A consulta pública está aberta no site do governo federal. É necessário ter conta no portal Gov.br. Para participar acesse aqui.

A consulta foi aberta em novembro e até sexta-feira (19) foram registradas 273 contribuições.  

“É essencial nós pensarmos em políticas digitais na comunicação pública, governamental e Institucional. Além disso, as redes sociais atualmente desempenham um papel muito importante na nossa sociedade e é inevitável pensar que o racismo ocorre também na internet e ele precisa ser enfrentado por toda a sociedade”, disse o Coordenador de Políticas de Proteção de Direitos na Rede, Gustavo Souza. 

O GTI tem a participação do Ministério da Igualdade Racial (MIR) e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e teve sua primeira reunião realizada em dezembro.  

A Coordenadora de Políticas de Promoção da Diversidade e Pluralismo, Ane Silva, destacou que “trazer o tema Racismo na Internet para a pauta do GTI mostra a preocupação do Governo Federal em buscar soluções para um problema complexo na sociedade que precisamos enfrentar. Reforça uma atenção ao tema no âmbito dos serviços digitais  utilizados pela sociedade que também são canais para denunciar esse crime”.

O grupo é formado por três membros titulares e três suplentes de cada ministério e contará com a participação da sociedade civil em reuniões específicas e também por meio da consulta pública. 

“A criação do GTI surge da necessidade de implementação de políticas públicas que combatam as desigualdades étnico-raciais no âmbito da comunicação pública e governamental, considerando as características da população brasileira, as demandas democráticas por equidade e a contínua necessidade de aprimoramento das políticas públicas”, explicou o Ministério da Igualdade Racial, em nota.  

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