Câmara de São Paulo aprova abertura de CPI da Enel

Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram nesta quarta (8) o requerimento que pede a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com o objetivo de investigar a atuação da Enel no apagão que ocorre desde a última sexta (3)

Desde as fortes chuvas, 1,3 mil cidadãos de São Paulo seguem sem energia elétrica. No auge da crise, mais de 2 milhões de imóveis permaneceram sem luz por muitas horas.

Instalada oficialmente nesta quinta (9), a CPI terá sete membros, indicados pela pelos partidos com base na proporcionalidade das bancadas. A comissão terá um prazo de 120 dias para investigar a atuação da Enel.v

O presidente será o vereador João Jorge (PSDB), que fez o requerimento da comissão. Também participam Elaine Mineiro (PSOL), Jorge Wilson (Republicanos), Milton Ferreira (Podemos), Ricardo Teixeira (União Brasil), Senival Moura (PT) e Thammy Miranda (PL).

Aliado do prefeito Ricardo Nunes, o presidente da Câmara, o vereador Milton Leite (União Brasil), elaborou um acordo para rejeitar o pedido de CPI de autoria da vereadora Luna Zarattini (PT), primeira parlamentar a requerer a abertura da comissão, em detrimento do pedido de João Jorge.

Para os aliados do prefeito, a CPI é uma contribuição para blindar a gestão municipal dos estragos causados pela tempestade do final de semana.

Esta deverá ser a segunda CPI que envolve a Enel. Na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), há uma em andamento desde maio deste ano. Nesta terça, a comissão dos deputados estaduais aprovou a convocação de Max Xavier Lins, diretor da empresa em São Paulo, e do executivo da Enel no Brasil, Nicola Cotugno.

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