Brasil convoca Conselho de Segurança da ONU para Palestina-Israel
Em nota o Itamaraty lamenta a “deterioração grave e crescente da situação securitária” entre os Estados. Brasil ocupa a presidência rotativa do Conselho
Publicado 07/10/2023 12:40 | Editado 09/10/2023 07:46
O Ministério de Relações Exteriores lançou uma nota neste sábado (7) em que diz que convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para tratar o conflito entre Palestina e Israel. O Brasil ocupa a presidência rotativa do órgão.
No texto, o Itamaraty condenou bombardeios realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza e disse lamentar ”que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”.
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Confira a nota completa:
O Governo brasileiro condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza, provocando a morte de ao menos 20 cidadãos israelenses, além de mais de 500 feridos. Expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel.
Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação.
Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.
O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina.
Na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão.
O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz.