Lula na ONU defenderá mais voz ao Brasil. Assista aqui

Presidente volta a discursar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas depois de 14 anos. Com discurso, país consolida de vez o seu retorno ao cenário mundial

Foto: Reprodução

Depois de 14 anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta, nesta terça (19), a abrir uma Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York (EUA). O 8º discurso de Lula no púlpito da ONU consolidará de vez a volta do Brasil ao cenário das relações internacionais, e deve liderar as cobranças dos países emergentes por mais democracia dentro de órgãos da organização, como o Conselho de Segurança.

Desde a sua estreia em Nova York, em 2003, o brasileiro já defendia reformas neste conselho, órgão responsável pela autorização do uso da força bélica, além do direito de impor sanções aos países. Em maio daquele ano, o presidente defendeu que a ONU “não tem mais autoridade” para manter a paz global, já que os próprios integrantes do Conselho de Segurança “fazem a guerra”.

Atualmente, o Conselho de Segurança tem duas categorias de membros: os cinco países permanentes, que, entre outros poderes, podem usar o direito de veto, bloqueando as decisões do grupo. Entre eles, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. E os membros não permanente, escolhidos em eleição na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Entre os membros permanentes, China e Rússia, que fazem parte do Brics, já defenderam a posição dos países do Sul Global e devem reforçar o discurso do presidente Lula.

Autor