Exportações brasileiras para a China crescem com Lula
Dados indicam que o valor das exportações pode chegar a US$ 90 bilhões neste ano; entre janeiro e julho as exportações brasileiras cresceram 6,9% para o país asiático
Publicado 22/08/2023 14:22 | Editado 23/08/2023 08:17
O governo brasileiro projeta que as exportações para a China sejam de US$ 90 bilhões em 2023. O valor representa 27% de todas as exportações, de US$ 330 bilhões. Os números trazidos pela reportagem do Valor Econômico mostram que no ano anterior as exportações totais foram de US$ 330 bilhões e a representatividade chinesa na balança comercial brasileira manteve uma proporção semelhante, o que revela uma importante notícia para o Brasil frente a um aparente desaquecimento econômico do país asiático.
Ao jornal, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Tatiana Prazeres, indicou que, apesar da desaceleração, a China deve crescer 5%, o que continua sendo um bom resultado que garante escoamento da produção brasileira.
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Dados revelam que sob o novo governo Lula, entre janeiro e julho desse ano, as exportações do Brasil para a China cresceram 6,9%, chegando a um valor somado de US$ 58,7 bilhões.
E isso apesar da queda no preço das commodities, o petróleo caiu 25%, minério de ferro 16% e soja 9,6% (jan-jul) – o que torna a manutenção do valor das exportações notável.
No entanto, o governo brasileiro acompanha de perto os desdobramentos da economia chinesa devido ao tamanho da exposição do mercado. Isso porque tanto os chineses podem aumentar os investimentos em outros países como forma de aquecer o seu mercado, como podem adotar mecanismos de exportação de seus bens que podem afetar as empresas estrangeiras, em especial na indústria.
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Nesta semana, entre 22 e 24, o presidente Lula participa da Cúpula dos Chefes de Estado do BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), ocasião em que se encontrará com o presidente da China, Xi Jinping, onde a pauta econômica estará presente da mesma forma que o debate sobre a ampliação do bloco e a criação da moeda dos Brics.
*Com informações Valor. Edição Vermelho, Murilo da Silva.