MP quer ressarcimento por gastos na reunião com embaixadores
A reunião com embaixadores levou o ex-presidente a se tornar inelegível. Agora ele pode ter que pagar valor aos cofres públicos
Publicado 03/07/2023 15:43 | Editado 04/07/2023 16:47
A reunião com embaixadores que levou Jair Bolsonaro à inelegibilidade por 8 anos também deverá ser paga pelo ex-presidente como forma de ressarcir os cofres públicos no que depender do Ministério Público.
Nesta segunda-feira (3), o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Furtado, irá requisitar que a corte calcule os custos envolvidos na reunião e eventual ressarcimento a ser pago por Bolsonaro para o governo federal.
No pedido inicial de Furtado consta que o ex-presidente agiu com desvio de finalidade. Por isso o que foi gasto, inclusive pela transmissão ao vivo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), deve ser ressarcido. Na ocasião foram utilizados profissionais de cerimonial, informática, som, iluminação, tradutores e intérpretes de Libras, sem contar na infraestrutura envolvida.
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Como apontou o g1, dados da ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que a reunião custou próximo a R$12 mil.
No parecer do subprocurador há o pedido pelos votos proferidos no TSE pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, e dos ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.
*Com informações de agências. Edição Vermelho, Murilo da Silva