MP quer ressarcimento por gastos na reunião com embaixadores

A reunião com embaixadores levou o ex-presidente a se tornar inelegível. Agora ele pode ter que pagar valor aos cofres públicos

Bolsonaro em reunião com embaixadores que motivou o processo de inelegibilidade. Foto Clauber Cleber Caetano/PR

A reunião com embaixadores que levou Jair Bolsonaro à inelegibilidade por 8 anos também deverá ser paga pelo ex-presidente como forma de ressarcir os cofres públicos no que depender do Ministério Público.

Nesta segunda-feira (3), o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Furtado, irá requisitar que a corte calcule os custos envolvidos na reunião e eventual ressarcimento a ser pago por Bolsonaro para o governo federal.

No pedido inicial de Furtado consta que o ex-presidente agiu com desvio de finalidade. Por isso o que foi gasto, inclusive pela transmissão ao vivo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), deve ser ressarcido. Na ocasião foram utilizados profissionais de cerimonial, informática, som, iluminação, tradutores e intérpretes de Libras, sem contar na infraestrutura envolvida.

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 Como apontou o g1, dados da ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que a reunião custou próximo a R$12 mil.

No parecer do subprocurador há o pedido pelos votos proferidos no TSE pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, e dos ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.

*Com informações de agências. Edição Vermelho, Murilo da Silva

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