Governo Lula libera 40 remédios para beneficiário do Bolsa Família
Remédios para doenças crônicas – como diabetes, asma, hipertensão e osteoporose – foram listados e passam a ser gratuitos, assim como os anticoncepcionais
Publicado 07/06/2023 15:03 | Editado 08/06/2023 12:05
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) anunciou, na manhã desta quarta-feira (7), no Recife (PE), a retomada e ampliação do Farmácia Popular, que havia sido esvaziado sob o governo Jair Bolsonaro (PL). Na solenidade de relançamento do programa, no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Ariano Suassuna, Lula afirmou que 40 medicamentos serão liberados sem custos para beneficiários do Bolsa Família e para a população atendida nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Remédios para doenças crônicas – como diabetes, asma, hipertensão e osteoporose – foram listados e passam a ser gratuitos, assim como os anticoncepcionais. Há também medicamentos com descontos de até 90% para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e fraldas geriátricas. Cerca de 55 milhões de brasileiros serão beneficiados.
Para ampliar a rede de atendimento, o governo assumiu o compromisso de levar o Farmácia Popular para 5.207 municípios brasileiros até o final de 2023. Com isso, o programa passará a abranger 93% do território nacional. Fazia oito anos que novas unidades não eram inauguradas.
Segundo Lula, essa ampliação reforça a prioridade do governo em famílias de baixa renda. “Muitas vezes, essas pessoas só são lembradas em época de eleição. Queremos nos lembrar delas depois da eleição, porque é para elas que a gente deve a nossa votação, a nossa eleição –e é pra ela prioritariamente que vamos governar”, afirmou.
“Embora a gente queira governar para todos, é importante saberem que são aqueles que estão embaixo, na periferia, que não tiveram a sorte de estudar e não aprenderam uma profissão – é para esses que eu fui eleito e é para esses que eu vou governar”, agregou o presidente.
Das 811 cidades que poderão solicitar o credenciamento de unidades, 94,4% ficam nas regiões Norte e Nordeste. Tudo para que, nas palavras de Lula, “mais farmácias possam participar – e a gente possa chegar no momento de atender à totalidade de pessoas necessitadas” no Brasil.
“Hoje, cuidar de doenças é muito caro. Qualquer remédio é muito caro”, enfatizou o presidente. “Cuidar do pobre é o melhor investimento que a gente pode fazer em qualquer país do mundo.”