Lula veta envio de munição para guerra na Ucrânia e prega paz
Em encontro com chanceler da Alemanha, Lula propôs grupo de países para mediar a paz e disse que levará proposta ao presidente da China.
Publicado 31/01/2023 17:50 | Editado 02/02/2023 18:07
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, foi recebido no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (30). Na ocasião, Lula ressaltou que não deseja, mesmo que indiretamente, ter participação na guerra entre Ucrânia e Rússia, por isso vetou o envio de munições e tanques de guerra.
O pedido havia sido feito pela Alemanha que tem contribuído junto ao lado ucraniano. Em sua fala, Lula disse:
“O Brasil não tem interesse em passar as munições, para que elas não sejam utilizadas para a guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz, o último contencioso nosso foi na guerra do Paraguai. O Brasil não quer ter participação, mesmo que indireta”.
Como solução, o presidente propôs a criação de um grupo de países para colocar fim à guerra. Para tal, Lula disse que países como Brasil e China têm grande importância nessa mediação e afirmou que pretende levar a ideia para o presidente chinês, Xi Jinping, em março, quando visitar o país.
Pelo Twitter, após o encontro com Scholz, o presidente reafirmou o compromisso com a paz e pela busca de soluções.
“O Brasil é um país de paz. Nesse momento, precisamos encontrar quem quer a paz, palavra que até agora foi muito pouco utilizada.”
Também lembrou dos esforços da Alemanha para evitar o conflito e reiterou a solução de mediação por meio de países comprometidos com a paz:
*Com informações Agência Brasil