Governo da destruição volta a deixar Nordeste e Minas Gerais sem água
Desta vez foram R$ 21 milhões retidos que paralisaram a distribuição do insumo e deixaram 1,5 milhão de pessoas sem fornecimento
Publicado 15/12/2022 13:47 | Editado 15/12/2022 20:36
O desgoverno Bolsonaro prejudica mais uma vez o povo pobre que vive na zona rural do semiárido do Nordeste e Minas Gerais. O Ministério da Economia voltou a bloquear recursos da Operação Carro-Pipa deixando 461 famílias sem água potável.
Desde vez foram R$ 21 milhões retidos que paralisaram a distribuição do insumo e deixaram 1,5 milhão de pessoas sem fornecimento.
Em novembro, havia apenas R$ 9 milhões, dos R$ 41 milhões necessários para abastecer 1,6 milhão de pessoas naquele mês. O resultado foi a suspensão total de fornecimento de água a partir do dia 16.
No site da Operação Carro-Pipa constam que, dos 461 municípios elegíveis: 259 estavam aguardando recurso; 56 temporariamente suspenso; 135 em execução; 10 em reconhecimento de decretos.
Leia mais: Derrotado nas urnas, Bolsonaro corta operação de abastecimento de água no Nordeste
“No apagar das luzes, Bolsonaro volta a prejudicar a população do Nordeste. Assim como aconteceu no mês passado, Bolsonaro cortou verba da Operação Carro-Pipa, deixando + de 1,5 MILHÃO DE PESSOAS S/ ÁGUA! O governo q trouxe a fome de volta, também recusa acesso à água potável a quem precisa”, reagiu no Twitter o líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Renildo Calheiros (PE).
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) diz que a crueldade não para! “Mais uma vez, o atual governo bloqueou recursos que seriam destinados à Operação Carro-Pipa, que leva água potável a moradores das zonas rurais, que vivem em situação de emergência pela seca no Nordeste. Bolsonaro deixou o Brasil com fome e sede! Lamentável!”, disse.
“ABSURDO! Prestes a deixar o cargo, o presidente Bolsonaro promove um novo ataque ao Nordeste. O governo voltou a paralisar a Operação Carro-Pipa, que leva água a famílias que vivem em zonas rurais do semiárido. Ao todo, 461 municípios podem ser afetados”, protestou o senador Humberto Costa (PT-PE).
A deputada Natália Bonavides (PT-RN) ingressou com ação para reverter o corte. “Mesmo moribundo, o governo Bolsonaro segue cometendo maldades. Até seu último dia continuaremos lutando contra suas atrocidades!”, afirmou.