Lula terá agenda com presidentes da Câmara, Senado e STF

Nesta quarta-feira (9), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá reuniões com o presidente Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. Ele vai tratar sobre transição de governo, recursos para o Bolsa Família, salário mínimo e programas sociais.

De acordo com fontes ouvidas pelo Valor, Lula chegará nesta terça-feira (8) à noite na capital onde pode ainda ter encontro com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

O presidente eleito só retorna a São Paulo na noite desta quinta-feira (10). Outra agenda confirmada dele será a ida para a COP-27, a conferência do clima da ONU, no Egito. Lula viaja ao país no dia 14 e deve permanecer no evento até o dia 18.

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Lula foi convidado a participar da COP 27 pela presidência do Egito, e se juntará a nomes como o do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do presidente da França, Emmanuel Macron.

O ex-presidente vai integrar a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e aproveitará o evento para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental. Candidato perdedor, o negacionista Jair Bolsonaro não tem previsão de comparecer.

Lula e o vice eleito Geraldo Alkmin (PSB) estiveram reunidos nesta segunda-feira (7), num Hotel em São Paulo, com a equipe de transição do governo para debater medidas orçamentárias a fim de garantir o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família e uma proposta de aumento do salário mínimo acima da inflação. Outras sugestões foram debatidas como, por exemplo, a retomada do programa Minha Casa Minha Vida.

“Garantir o reajuste do salário mínimo, que já tem uma previsibilidade pela inflação, mas o compromisso, já do primeiro ano, é de implementar a regra da média do PIB dos últimos cinco anos”, afirmou o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), coordenador do Governo Lula para o Orçamento da União.

O senador diz que a manutenção do Bolsa Família também é prioridade. “O objetivo é garantir a continuidade do Auxílio Brasil. Então, os R$ 600 seguem em condições de pagamento, a partir de 1º de janeiro. Não haverá descontinuidade, o que preciso? É uma PEC? A necessidade de constar no Orçamento? É isso que nós vamos garantir”, finalizou.