Confederação de caminhoneiros condena bloqueios bolsonaristas nas estradas
Diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) prega respeito à eleição de Lula e diz: “Defender a democracia é não participar desses atos de barbárie”.
Publicado 01/11/2022 11:37
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), em vídeo gravado pelo diretor da entidade, o caminhoneiro Carlos Alberto Litti Dahmer, mostrou repúdio aos atos “antidemocráticos” promovidos pelos bolsonaristas nas rodovias e denunciou “segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas”.
Na nota que divulga o vídeo, a CNTTL coloca que “defende, acima de tudo, a democracia, ou seja, respeita o resultado soberano das urnas”.
Carlos Alberto Litti, que é caminhoneiro autônomo de Ijuí-RS, enfatizou o respeito a decisão do povo brasileiro que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva para o seu 3º mandato.
“Vivenciamos uma ação antidemocrática de alguns segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas. Precisamos respeitar o que o povo decidiu nas urnas: a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esse projeto que está foi derrotado ontem”, disse em vídeo.
O diretor da Confederação também destacou que a pauta dos 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas da CNTTL não é política, mas sim econômica.
“Luta pela volta da aposentadoria aos 25 anos de trabalho, pela consolidação Piso Mínimo de Frete, pela criação de pontos de parada e descanso, pela redução do preço do combustível e pela defesa da Petrobras. Essa luta é permanente”, ressalta Litti.
Além disso, o caminhoneiro aponta que estes atos de bloqueio são apropriados por grupos políticos derrotados nas urnas: “Defender a democracia agora é não participar desses atos de barbárie”, completa.