Na luta para ir ao 2º turno, Braga fala do legado de Lula no Amazonas

“Fui governador com o presidente Lula na presidência e, com ele, conseguimos realizar muitos sonhos dos amazonenses”, disse o candidato do MDB

(Fotos: Reprodução)

Questionado sobre o apoio que recebeu de Lula, o candidato ao governo do Amazonas Eduardo Braga (MDB), que tem o apoio da Federação FE Brasil (PT, PCdoB e PV), falou do legado deixado no estado pelo ex-presidente durante debate realizado, nesta terça-feira (27), na Rede Amazônica de Televisão.

“Fui governador com o presidente Lula na presidência e, com ele, conseguimos realizar muitos sonhos dos amazonenses, sendo um deles, que até me emociona, foi levar o Luz para Todos para o interior”, respondeu Braga.

Além de Braga, participaram os candidatos Carol Braz (PDT), Henrique Oliveira (Podemos), Israel Tuyuka (PSOL), Ricardo Nicolau (Solidariedade) e Wilson Lima (União Brasil). O candidato Amazonino Mendes (Cidadania) não participou.

De acordo a última pesquisa Ipec da semana passada, o atual governador Wilson Lima, que é candidato a reeleição, tem 34% das intenções de voto,  seguido de Amazonino Mendes (Cidadania) com 26% e Braga com 17%.

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Além da implementação do Luz para Todos para o interior, onde não existia luz elétrica, Braga destacou a construção de 30 mil moradias no estado por meio do programa Minha Casa Minha Vida.

Eduardo Braga

“Implementei o Prosamin, o maior programa de saneamento da história do Amazonas. Implantamos o Proama, que resolveu o problema de água numa cidade que vivia a beira do maior rio do mundo e faltava água para 1 milhão de pessoas. Portanto, me orgulho muito da aliança com o presidente Lula”, disse.

Wilson Lima foi alvo no debate sobre os problemas que ocorreram durante a pandemia de Covid-19, quando o sistema de saúde do estado colapsou. O médico Israel Tuyuka (PSOL) foi o primeiro a questionar o governador: “O que o senhor sentiu ver tantas mortes no auge da pandemia”. Lima respondeu que havia encontrado o sistema sem estrutura.  

O governador também foi cobrado por sua condição de réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por supostos crimes praticados na compra de respiradores para o tratamento de vítimas da Covid-19. O prejuízo seria de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos. Ele contestou a ação no STJ e disse que no processo de 135 páginas não consta corrupção e nem responde por improbidade administrativa.

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