PCdoB avalia etapas da independência incompleta do Brasil e suas lutas
A Fundação Maurício Grabois fez o lançamento do documento “Bicentenário: Completar a obra da Independência do Brasil”.
Publicado 02/09/2022 19:16 | Editado 03/09/2022 11:13

A Fundação Maurício Grabois fez o lançamento do documento “Bicentenário: Completar a obra da Independência do Brasil”, assinado pela Comissão Política Nacional do PCdoB. O evento foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da organização, na qual participaram a presidenta nacional do partido, Luciana Santos, o presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo, além do cientista político Luís Fernandes e do economista Nilson Araújo de Souza.
O secretário nacional de Formação e Propaganda do PCdoB, Adalberto Monteiro, explicou que o evento celebra em perspectiva o bicentenário de lutas do povo brasileiro pela independência plena do Brasil.
Luciana Santos disse que o bicentenário é celebração da nacionalidade, patriotismo e do compromisso de lutarmos pela construção cotidiana do país. “O grande homenageado nesta data é o povo brasileiro, grande artífice das lutas para forjar uma nação independente, soberana e desenvolvida”, disse ela.
Nilson pontuou as diferenças entre o pensamento que defende que nunca houve mudança, desde 1822, em confronto com os segmentos que acreditam em mudanças, mas sem luta. Assim, o documento do PCdoB contrasta com essas visões ao apontar as importantes mudanças acumuladas, a partir de muita luta social.
Renato Rabelo destacou o legado do PCdoB à soberania do país, neste século de atuação partidária. Em meio ao agrarismo que hegemonizava a economia nacional, as lideranças mais avançadas já defendiam uma industrialização do país, que foi incorporada pelos tumultuados governos de Getúlio Vargas.
O professor Luis Fernandes avaliou a importância do documento elaborado, a partir do acúmulo teórico de cem anos do PCdoB, mostrando como a complexidade da análise contribui para a práxis política. Para ele, a história do Brasil não pode ser um acúmulo de derrotas e negações de suas lutas, mas uma história de conquistas que precisa ser celebrada também nesse bicentenário da independência.
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