Independência: movimento sindical lança projeto “Brasil em 200 Nomes”
Sob coordenação da jornalista, Carolina Maria Ruy, pesquisadora do Centro Memória Sindical, iniciativa contou com a participação das centrais CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT
Publicado 17/08/2022 07:48 | Editado 17/08/2022 16:56
Em 7 de setembro de 2022, a Independência do Brasil completa 200 anos. O movimento sindical brasileiro se antecipou à data e lançou, nesta segunda-feira (15) o projeto “Brasil em 200 Nomes”.
Sob coordenação da jornalista, Carolina Maria Ruy, pesquisadora do Centro Memória Sindical (CMS), a iniciativa contou com a participação das centrais CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT. O projeto foi apresentado ao público em evento na Câmara Municipal de São Paulo. A Corporação Musical Operária da Lapa também se apresentou na solenidade.
Conforme os organizadores do projeto “Brasil em 200 Nomes”, trata-se de 200 “personalidades que tiveram impacto positivo na vida dos trabalhadores desde 1822”, sendo “nomes importantes que contribuíram para a construção social, cultural e popular do Brasil”. Segundo Carolina, “a ideia foi dar à seleção um caráter diversificado, contemplando diversos setores da sociedade, progressista. Por meio desse mosaico, construímos uma história”.
Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, o governo Jair Bolsonaro (PL) planeja manipular as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. “Vivemos em um momento tão ruim que o presidente da República quer usurpar o 7 de setembro para transformar o dia em um mero comício político”, declarou.
200 obras
No mesmo evento, foi lançado o projeto “Brasil em 200 Obras – Bicentenário da Independência (1822-2022)”, que tenta resumir os 200 anos da Independência do Brasil em 200 obras nacionais – de literatura, música, cinema, teatro e outras artes. Coordenado pelo CMS, o projeto foi realizado pelos jornalistas André Cintra (que também é membro da Redação do Vermelho), Carolina Maria Ruy e Marcos Aurélio Ruy (colunistas do portal), além de Susana Buzeli e Val Gomes.
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Ao longo do primeiro semestre, essa equipe analisou obras de arte representativas do período, selecionou 200 e organizou uma breve apresentação de cada uma delas. O trabalho foi apresentado em um hotsite, hospedado na página do Centro de Memória Sindical na internet.
São obras como pinturas, músicas, peças de teatro, filmes, programas de TV (como séries ou novelas), fotografia, arquitetura, literatura e moda. Manifestações culturais de diversas épocas foram organizadas conforme a data de sua criação, de modo a compor uma linha do tempo cultural do bicentenário.
Com informações da Rádio Peão Brasil