Associação dos Diplomatas do Brasil sai em defesa da Justiça Eleitoral
De acordo com a ADB, desde 1996, quando foi implantada a votação eletrônica, a diplomacia brasileira testemunhou “elevados padrões de confiabilidade” do sistema que tornou o país referência mundial
Publicado 21/07/2022 15:54 | Editado 21/07/2022 16:49
Diante dos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro, a presidente da Associação dos Diplomatas do Brasil (ADB), embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues, divulgou nota da entidade apoiando a Justiça Eleitoral e o sistema de urna eletrônica do país.
Sem apresentar provas, o presidente, mais uma vez, tentou desacreditar a Justiça Eleitoral do país apontando a embaixadores na segunda-feira (18), no Palácio da Alvorada, a existência de fraudes nas urnas eletrônicas na eleição presidencial de 2018.
De acordo com a entidade dos diplomatas, desde 1996, quando foi implantada a votação eletrônica, a diplomacia brasileira testemunhou “elevados padrões de confiabilidade” do sistema que tornou o país referência mundial como uma das democracias mais sólidas do mundo.
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“Essa é uma conquista da sociedade brasileira no processo de consolidação de suas instituições democráticas, para a qual a diplomacia nacional muito se orgulha de contribuir no exercício de suas atividades”, diz um trecho da nota.
Leia a nota na íntegra:
A ADB reitera sua plena confiança na Justiça Eleitoral brasileira e no sistema eletrônico de votação do país. “Por décadas, os diplomatas brasileiros têm atuado em apoio às autoridades eleitorais do país para a organização e a realização das eleições presidenciais. Em mais de 200 cidades espalhadas pelo mundo onde há repartições consulares, além de 33 seções adicionais em localidades em que não há representação permanente. A missão eleitoral do Ministério das Relações Exteriores, que inclui desde o alistamento de eleitores até a transmissão dos votos, mobiliza não apenas servidores do Itamaraty, mas também as comunidades brasileiras. Para 2022, há mais de 600 mil eleitores alistados no exterior.
Desde sua implantação, em 1996, o sistema brasileiro de votação eletrônica é objeto de reiteradas demandas de cooperação internacional de transferência de conhecimento e tecnologia. Ao longo desse tempo, a diplomacia brasileira testemunhou sempre elevados padrões de confiabilidade que se tornaram referência internacional indissociável da imagem do Brasil como uma das maiores e mais sólidas democracias do mundo. Essa é uma conquista da sociedade brasileira no processo de consolidação de suas instituições democráticas, para a qual a diplomacia nacional muito se orgulha de contribuir no exercício de suas atividades.
Embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues Presidente