Amado Batista é condenado, admite que mentiu e pede desculpas a Lula

“Apesar de ter dito que Fábio Luís Lula da Silva seria latifundiário e dono de cabeças de gado no Mato Grosso e no Pará, reconheço que essa informação chegou ao meu conhecimento a partir de meros boatos irresponsavelmente difundidos na sociedade”, registrou o artista

O cantor e compositor Amado Batista entrou para a lista – cada vez mais extensa – de artistas que reconheceram ter espalhado fake news sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família. Após ser condenado, nesta semana, pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, Batista, um dos maiores vendedores de discos na música brasileira, admitiu que espalhou mentiras.  

Ao se retratar, o cantor pediu desculpas especialmente a Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, a quem Batista acusou de ter grandes propriedades rurais. “Apesar de ter dito que Fábio Luís Lula da Silva seria latifundiário e dono de cabeças de gado no Mato Grosso e no Pará, reconheço que essa informação chegou ao meu conhecimento a partir de meros boatos irresponsavelmente difundidos na sociedade”, registrou o artista.

Lula celebrou a retratação. O site do ex-presidente registrou que, “com essas palavras, o cantor Amado Batista restabeleceu a verdade e fez um bem a si próprio e à sociedade brasileira”. Além disso, segundo a página, esse caso “é importante para mostrar aos seus fãs que discordar politicamente de alguém não dá direito de usar a sua influência com os fãs para espalhar mentiras e fake news. É pena que a retratação, na imensa maioria dos casos, venha somente com um ‘empurrãozinho’ da Justiça, em meio a processos ou acordos judiciais”.

Como se retratou, Batista se livrou de punição penal pelo crime de injúria. Processo movido por Lulinha citava uma entrevista do artista a uma rádio, “na qual o cantor mentiu que Lula e seus filhos praticaram roubo e que seu filho Lulinha seria latifundiário”. Antes desse episódio, outras celebridades já haviam se retratado e pedido desculpas a Lula ou à sua família. Foi o caso da atriz Regina Duarte, da jornalista Leda Nagle e do ator Alexandre Frota.

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