Lula anuncia acordo com petista como vice de Kalil ao governo de Minas
Deputado estadual André Quintão, do PT, será candidato a vice-governador e senador Alexandre Silveira (PSD) vai disputar a reeleição pela aliança de esquerda
Publicado 26/05/2022 16:34 | Editado 26/05/2022 17:03
Aloísio Morais
O ex-presidente Lula anunciou na tarde de hoje o fechamento do acordo com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) em torno da chapa que vai disputar o governo e o Senado em Minas. “Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro”.
Conforme Lula, “o PSD apresentará Alexandre Kalil para o governo de Minas e o senador Alexandre Silveira para a reeleição, enquanto o PT apresentará o deputado estadual André Quintão para candidato a vice-governador. A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD)”.
“Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático. Vamos juntos, por Minas e pelo Brasil”, completou Lula. Já Alexandre Kalil publicou hoje no Twitter duas fotos em que aparece ao lado do ex-presidente Lula. Na postagem ele escreveu: “Com o presidente Lula, vamos tirar Minas do buraco”.
Com o acordo, o ex-vereador por Belo Horizonte, Gilson Reis, do PCdoB, poderá concorrer ao posto de primeiro suplente de Alexandre Silveira na disputa pela vaga no Senado por Minas. A exemplo de Reginaldo Lopes, Gilson Reis também havia colocado sua pré-candidatura ao Senado e, agora, com o acordo, seu nome poderá ser negociado para a suplência. O ex-deputado estadual e ex-prefeito de Betim, na Grande BH, Jésus Lima (PT), havia também colocado sua pré-candidatura ao governo de Minas, mostrando que o partido estava dividido quanto ao apoio a Kalil.