Alvo de ação da PF, Ciro Gomes agradece solidariedade de Lula
O ex-ministro também recebeu apoio do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
Publicado 15/12/2021 13:55 | Editado 15/12/2021 16:09
O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, agradeceu ao ex-presidente Lula que lhe prestou solidariedade após a Polícia Federal (PF) ter feito busca e apreensão na sua residência nesta quarta-feira (15).
“Obrigado presidente @LulaOficial. O estado policial de Bolsonaro é uma ameaça à democracia e a todos os democratas. Me considero na obrigação de dar todos os esclarecimentos necessários, em respeito ao povo brasileiro, e o farei”, escreveu no Twitter o ex-ministro.
A operação visava apurar suposto desvio de recursos públicos nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza (CE), para a Copa do Mundo de 2014, e também envolveu o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro.
“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados”, disse Lula.
No Twitter, Ciro disse que a ação teve motivo eleitoral. Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da República. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018”, disse.
O vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Orlando Silva (SP), também se solidarizou com o ex-ministro: “Minha ativa solidariedade ao amigo Ciro Gomes e seu irmão senador Cid Gomes, alvos de operação orquestrada por setores da Polícia Federal. Parece encomenda para desviar o foco da bandalheira que cerca Bolsonaro e seus filhos. Estrutura do Estado a serviço da campanha antecipada.”
“Minha solidariedade a Ciro Gomes. Não vi, pelos fundamentos até aqui revelados, razão para medidas coercitivas decretadas, entre as quais busca e apreensão para apurar fatos supostamente ocorridos há 8 anos. Investigações podem ocorrer, mas sempre observando as garantias legais”, reagiu o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB)