Alvo de ação da PF, Ciro Gomes agradece solidariedade de Lula

O ex-ministro também recebeu apoio do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)

03/02/2017- São Paulo- SP, Brasil- Ex-presidente Lula recebe visita de Ciro Gomes e do governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE), no hospital Sírio Libanês, onde estava internada a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que teve morte cerebral. Foto: Ricardo Stuckert

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, agradeceu ao ex-presidente Lula que lhe prestou solidariedade após a Polícia Federal (PF) ter feito busca e apreensão na sua residência nesta quarta-feira (15).

“Obrigado presidente @LulaOficial. O estado policial de Bolsonaro é uma ameaça à democracia e a todos os democratas. Me considero na obrigação de dar todos os esclarecimentos necessários, em respeito ao povo brasileiro, e o farei”, escreveu no Twitter o ex-ministro.

A operação visava apurar suposto desvio de recursos públicos nas obras do estádio Castelão, em Fortaleza (CE), para a Copa do Mundo de 2014, e também envolveu o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro.

“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados”, disse Lula.

No Twitter, Ciro disse que a ação teve motivo eleitoral. Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da República. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018”, disse.

O vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Orlando Silva (SP), também se solidarizou com o ex-ministro: “Minha ativa solidariedade ao amigo Ciro Gomes e seu irmão senador Cid Gomes, alvos de operação orquestrada por setores da Polícia Federal. Parece encomenda para desviar o foco da bandalheira que cerca Bolsonaro e seus filhos. Estrutura do Estado a serviço da campanha antecipada.”

“Minha solidariedade a Ciro Gomes. Não vi, pelos fundamentos até aqui revelados, razão para medidas coercitivas decretadas, entre as quais busca e apreensão para apurar fatos supostamente ocorridos há 8 anos. Investigações podem ocorrer, mas sempre observando as garantias legais”, reagiu o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB)

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