Manuela d’Ávila defende amplitude e unidade contra a extrema-direita
Em evento realizado na Espanha, a ex-parlamentar do PCdoB defendeu a ampliação da luta contra a extrema-direita e a construção de alternativas para enfrentar as crises
Publicado 11/10/2021 12:25 | Editado 11/10/2021 23:06
Após participar do evento Universidad de Otoño 2021 — promovido pelo partido Podemos, da Espanha, em Madri, entre a quinta-feira (7) e o domingo (10) — a jornalista e ex-deputada do PCdoB, Manuela d’Ávila falou, pelas redes sociais, sobre a necessidade de fortalecer a luta contra a extrema-direita, com amplitude e unidade, e pensar alternativas para enfrentar as crises atuais e construir um novo mundo.
“Amplitude para derrotar a extrema-direita e unidade na luta dos progressistas para garantirmos caminhos de igualdade e justiça social. Precisamos garantir espaços de reflexão e luta como o Fórum Social Mundial. Precisamos pensar numa alternativa que subverta o poder político colocando as mulheres no centro. Precisamos estar mais próximos ainda com a certeza de que venceremos!”, declarou Manuela, sobre sua participação no evento.
Manuela lembrou do início do século, “quando nos víamos espremidos pelo neoliberalismo, lutávamos contra a Alca e nos víamos quase sem alternativas, quando começamos a nos reunir no Fórum Social Mundial. Com muita luta, poucos anos depois, vimos surgir na América Latina ventos de transformação por toda a parte”.
Hoje, completou, os problemas são ainda maiores. “A crise de 2008 e seu potente encontro com a pandemia empobreceram ainda mais a humanidade. Vivemos uma crise humanitária em que as desigualdades crescem e os pobres tornam-se cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos”, enfatizou.
A jornalista avalia que na atualidade “trabalhar é cada vez menos garantir uma vida digna, nesse tempo de reformas trabalhistas e uberizacao do trabalho. Ser latino-americano, nesse contexto, é saber que as alternativas da direita mundial para nosso continente são nefastas para a população. É diante dessa realidade concreta que devemos pensar alternativas”.
Fonte: Portal PCdoB