Publicado 23/08/2021 16:41 | Editado 23/08/2021 21:42
Nas eleições de 2018 a direita e a extrema direita no Brasil, resolveram seguir à risca a mesma fórmula imoral e ilegal, que levou Donald Trump ao poder nos EUA.
O velhaco estrategista por nome Steve Banon, contratado por Bolsonaro, utilizou o mesmo estratagema, baseado na máxima de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, de que “uma mentira contada mil vezes se transforma em verdade”.
Um aparato estruturado por robôs e profissionais sem escrúpulos, passou a inundar as redes sociais de fake news e todo tipo de acusações agressivas e sem provas, além de muito dinheiro via caixa dois.
Com o beneplácito da grande mídia e dos órgãos oficiais de controle, eleitores de direita, extrema direita, fascistas e até nazistas, que infelizmente ainda habitam vários países, somados a segmentos evangélicos e eleitores menos esclarecidos, formaram a base principal que levou Jair Bolsonaro ao poder.
A história mais recente de disputas eleitorais no Brasil, nem mesmo durante a ditadura militar, não tem registro de tão significativa divisão social, eivado de ódio entre brasileiros.
De um lado, eleitores de um candidato acusando o opositor e seu partido de ladrão, rebatido pelo outro de farsantes, mentirosos, fascistas, etc. A história como sempre se encarrega de esclarecer quem tem razão. Mas o estrago e as consequências, infelizmente, são de difícil reparo.
Nos EUA, o próprio Trump defenestrou Steve Banon e, mesmo utilizando todos os nefastos e violentos estratagemas, recebeu o castigo merecido do povo americano. No Brasil, Bolsonaro teima em manter a mesma estratégia maléfica e suicida.
Geralmente, os políticos que buscam reeleição ou cargos mais relevantes, procuram realizar obras benéficas ao povo e ao país. Mas não é essa a pratica de Bolsonaro. Desde as primeiras horas do dia, em seu cercadinho, depois nas redes sociais – sob o comando do gabinete do ódio – e demais ações falaciosas e agressivas, fica evidente sua tresloucada busca pela reeleição.
O resultado não poderia ser outro senão milhões de desempregados, famintos, falências de milhares de pequenas e médias empresas, descontrole no preço dos combustíveis, do gás, dos alimentos, desmatamentos e incêndios que devastam o meio ambiente.
As instituições do pais nunca sofreram tanto. A educação, a cultura, a ciência, os órgãos de fiscalização e controle, sofrem cortes orçamentários e têm suas ações quase inviabilizados. O prejuízo mais grave está sendo na área da saúde onde mais de 570 mil brasileiros já perderam a vida em razão da pandemia da Covid-19.
Empresas estratégicas como a Petrobras, a Eletrobras, os Correios e outras, são sucateadas e colocadas em leilão a preços irrisórios. Grande parte dos poços do pré-sal, aeroportos, que ofereciam lucros ao pais, foram vendidos.
Mas o pior são os frequentes ataques por parte de Bolsonaro e seus fanáticos às instituições, pilares da nossa democracia, como o STF, o STE, a OAB, a imprensa, e agora, de forma mais branda ao Congresso, depois de ter sob seu controle o Centrão, com a política do toma lá dá cá, que na campanha disse abominar.
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