Semana epidemiológica começa em queda, novamente

Covid-19: Brasil tem 542,7 mil mortes e 19,3 milhões de casos. Foram 542 mortes, nesta segunda-feira, contra 745 da segunda anterior.

Avenida Paulista recebe milhares de pessoas na retomada experimental do programa “Ruas Abertas”. Tráfego de veículos na via foi suspenso, das 8h às 12h. Capital já imunizou mais de 70% do público elegível com a primeira dose das vacinas contra o coronavírus. FOTOS EDSON LOPES JR./SECOM

O Brasil chegou, nesta segunda-feira (19), ao número total de 542.756 vidas perdidas em função da pandemia do novo coronavírus. Em 24 horas, as autoridades de saúde confirmaram 542 mortes. Ontem (18), o total de óbitos estava em 542.214.

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.224 – o menor registro desde o dia 1º de março (quando estava em 1.223). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -21% e aponta tendência de queda. É o 23º dia seguido de queda nesse comparativo.

Número de mortos desta segunda-feira são ainda menores que da segunda anterior.

Já o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia é de 19.391.845. Entre ontem e hoje, foram registrados 15.271 novos diagnósticos positivos de covid-19. Até domingo, a soma de casos acumulados era de 19.376.574.

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 40.594 novos diagnósticos por dia – o menor registro desde o dia 7 de janeiro (quando estava em 36.452). Isso representa uma variação de -17% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de queda também nos diagnósticos.

Contágios desta segunda-feira também são menores que da segunda anterior.

Há ainda 782.009 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas, esse índice vem caindo progressivamente.

Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira (19), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.067.080.

Os dados, em geral, são menores aos domingos e às segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.

Estados

O balanço diário do ministério também traz os dados por estado. No alto do ranking de mortes por covid-19 estão São Paulo (134.900), Rio de Janeiro (57.585), Minas Gerais (48.988), Paraná (33.813) e Rio Grande do Sul (32.669).

Na ponta de baixo estão Acre (1.779), Roraima (1.811), Amapá (1.883), Tocantins (3.415) e Alagoas (5.656).

Apenas dois estados apresentam tendência de alta nas mortes: RR e TO. Dezoito estados continuam em queda, enquanto seis estados e o DF estão com estabilidade de mortes (AL, AM, DF, GO, PR, RJ e RN).

Todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-18%), Nordeste (-27%), Norte (-23%), Sudeste (-22%) e Sul (-16%).

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (19/07/2021).
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (19/07/2021). – Divulgação/Ministério da Saúde

Vacinação: 16,22%

Em todo o Brasil, 42,51% da população já está parcialmente imunizada, em um total de 90.026.281 pessoas com pelo menos uma dose da vacina.

A população totalmente imunizada contra Covid no país –aqueles que tomaram a segunda dose ou a dose única de vacinas contra o novo coronavírus – chegou a 16,22%. O balanço da vacinação aponta ainda que 90.026.281 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19. O número representa 42,51% da população brasileira.

De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 1.083.286 pessoas, 444.090 receberam a 2ª dose e a dose única foi aplicada em 67.837, um total de 1.595.213 doses desde o último levantamento.

Desde de 17 de janeiro, quando começou a vacinação, já foram aplicadas 124.383.623 doses de vacinas, levando em conta as primeiras e as segundas doses, além das vacinas de dose única.

Autor