Partidos da oposição aliam-se ao bloco de Maia contra candidato de Bolsonaro na Câmara

Com o anúncio, o bloco será composto por 11 legendas: PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede. O anúncio foi feito na Câmara por Rodrigo Maia e lideranças desses partidos

Líderes oposicionistas reúnem-se Maia e integrantes de seu bloco partidário

O PCdoB, PT, PSB e PDT anunciaram nesta sexta-feira (18) adesão ao bloco liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vai lançar um candidato para fazer frente ao líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), nome apoiado por Bolsonaro.

Com o anúncio, o bloco será composto por 11 legendas: PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede. O anúncio foi feito na Câmara por Rodrigo Maia e lideranças desses partidos.

Maia ainda não anunciou quem apoiará, mas os nomes cotados são os dos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP).

Um dos defensores da unidade, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que essa unidade causou impacto no candidato adversário.

“Deu para ver o desespero do candidato bolsonarista à Presidência da Câmara com o acordo da Oposição em fechar ação conjunta com outro bloco parlamentar para impedir que a Câmara seja anexada pelo Planalto. Derrubou a sessão que tratava da vacina. Que absurdo! Sentiram o golpe”, afirmou o parlamentar que representou a líder da legenda, deputada Perpétua Almeida (AC), na articulação.

“Um dia histórico na Câmara. A Oposição de esquerda e partidos de centro e centro-direita, compreendendo nossas profundas divergências, resolveram convergir para a defesa de um bem maior: a democracia. O inimigo comum é o traidor da pátria Jair Bolsonaro. Mantemos nossas diferenças, mas nos reunimos para derrotar Bolsonaro e garantir a independência da Câmara”, reforçou o Orlando.

Para Perpétua, mesmo sem um nome definido, é preciso defender uma Câmara independente. “Precisamos de uma Câmara independente do governo, livre e transparente”, afirmou. Em sua conta no Twitter, a parlamentar reforçou esse entendimento, citando trecho da nota conjunta lançada pelos partidos de Oposição sobre o anúncio da composição do bloco. “Para manter a chama da democracia acesa, a Câmara deve ser livre, independente e autônoma, garantindo a nossa sintonia maior, com a sociedade e o povo brasileiro.”

O vice-líder da legenda, deputado Márcio Jerry (MA) reiterou a importância da articulação. “Juntos os partidos de Oposição reagem à tentativa de Bolsonaro de anexar a Câmara aos interesses do Palácio do Planalto. Movimento de unidade que vai crescer e construir uma vitória história para a democracia. Sigamos juntos, venceremos”, destacou.

De acordo com o deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Casa, agora os partidos de esquerda vão apresentar um programa mínimo e debater a possibilidade de um nome.

O PCdoB, PT, PSB e PDT anunciaram nesta sexta-feira (18) adesão ao bloco liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vai lançar um candidato para fazer frente ao líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), nome apoiado por Bolsonaro.

Com o anúncio, o bloco será composto por 11 legendas: PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede. O anúncio foi feito na Câmara por Rodrigo Maia e lideranças desses partidos.

Rodrigo Maia ainda não anunciou quem apoiará, mas os nomes cotados são os dos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP).

Um dos defensores da unidade, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) diz que essa unidade causou impacto no candidato adversário. “Deu para ver o desespero do candidato bolsonarista à Presidência da Câmara com o acordo da oposição em fechar ação conjunta com outro bloco parlamentar para impedir que a Câmara seja anexada pelo Planalto. Derrubou a sessão que tratava da vacina. Que absurdo! Sentiram o golpe”, afirmou.

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da minoria na Casa, disse que a partir de agora os partidos de esquerta vão apresentar um programa mínimo e debater a possibilidade de um nome.

Acompanhe o discurso do deputado Orlando Silva

Com informações do G1 e do PCdoB na Câmara

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