No domingo, mais de 38 milhões voltam às urnas em 57 cidades

Segundo o TSE, entre os municípios que terão uma segundada rodada da disputa 18 são capitais.

Neste domingo (29), 38,2 milhões de pessoas voltam às urnas em 57 cidades para eleger prefeitos e prefeitas que disputam o segundo das eleições 2020. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desses municípios 18 são capitais, enquanto as demais são cidades com mais de 200 mil habitantes. A maior parte desse eleitorado, quase 54%, é formado por mulheres.

Algumas capitais têm um segundo turno disputado e estão atraindo a atenção nacional. É o caso de São Paulo, por exemplo, onde o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, vem diminuindo a distância para o primeiro colocado, Bruno Covas (PSDB), segundo as últimas pesquisas.

Em Porto Alegre, a candidata do PCdoB, Manuela d’Ávila, também cresceu nas pesquisas e se aproximou de Sebastião Melo, do MDB. Em Recife há empate técnico entre os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), ambos herdeiros do legado de Miguel Arraes.

Os protocolos sanitários para a votação são os mesmos do primeiro turno. O uso de máscara é obrigatório nas sessões eleitorais, assim como a higienização das mãos para eleitores e mesários. Além disso, é recomendado levar a própria caneta para assinar o livro de registro após o voto.

O eleitor que não votou no primeiro turno pode votar normalmente no segundo. Segundo o TSE, cada turno é tratado como uma eleição diferente. No entanto, ainda é preciso justificar o não comparecimento às urnas na primeira etapa da eleição.

O eleitor tem até 60 dias após cada pleito para justificar sua ausência, o que significa que o prazo para quem deixou de votar no primeiro turno vai até 14 de janeiro. Caso o eleitor não apresente a justificativa dentro do prazo, deve pagar uma multa de R$ 3,51.

A pessoa fica também impedida de realizar algumas atividades, como prestar concurso público; retirar documentos como passaporte e RG; receber salário ou provento de função em emprego público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; tomar empréstimo de bancos públicos, entre outras.

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