“Só para lembrar”: deputado enumera crimes envolvendo Flávio Bolsonaro
Ontem, depois de mais de dois anos, o MP-RJ concluiu a investigação sobre o suposto esquema de ‘rachadinha’ montado no gabinete de Flávio
Publicado 29/09/2020 11:34
Vice-líder do PCdoB, o deputado federal Márcio Jerry (MA) usou as redes sociais nesta terça-feira (29) para “recordar” as ilicitudes envolvendo o primogênito do presidente do país, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
“Só pra lembrar! O Flávio Bolsonaro, de acordo com o Ministério Público cometeu vários crimes: peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro”, listou o parlamentar. “Bolsonaro só se dedica à balbúrdia ideológica, à proteção dos filhos e amigos milicianos e ao projeto de enganar a Nação para tentar reeleição em 2022. Não trabalha, só atrapalha o Brasil prejudicando os brasileiros”, disse o parlamentar maranhense, em crítica ao clã presidencial.
Ontem, depois de mais de dois anos, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) concluiu a investigação sobre o suposto esquema de ‘rachadinha’ montado no gabinete de Flávio, no período em que foi deputado estadual no Rio.
O senador e o ex-assessor Fabrício Queiroz serão denunciados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Flávio será apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no antigo gabinete na Assembleia Legislativa (Alerj).
A denúncia, com cerca de 300 páginas, já está pronta e seria entregue ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) ainda na noite da segunda-feira (28).
A investigação contra Flávio
A partir dos dados das quebras de sigilo bancário e fiscal, os promotores vão apontar que o senador usou, pelo menos, R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo do esquema. Os valores somam os três métodos pelo qual o filho do presidente Jair Bolsonaro “lavou” o dinheiro em espécie.
Segundo a investigação, o dinheiro era lavado e voltava para Flávio por meio de transações imobiliárias, na loja de chocolates e também no pagamento de despesas pessoais com dinheiro vivo, o que oculta a origem.
Com informações do jornal O Globo