Redução do auxílio emergencial devolverá 11 milhões à pobreza
Com o auxílio de R$ 600, caiu de 50 milhões para 38,9 milhões o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza em agosto.
Publicado 24/09/2020 17:20 | Editado 24/09/2020 18:58
Os indicadores de pobreza e desigualdade devem crescer a partir de setembro, com a redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11 milhões voltarão à pobreza neste mês em razão da diminuição do valor.
Os números, obtidos pelo jornal Valor Econômico, foram publicados nesta quinta-feira (24). Segundo o Ibre/FGV, o auxílio fez o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cair de 50 milhões em maio para 38,9 milhões em agosto. Isso representa 11,1 milhões de brasileiros a menos com renda inferior a US$ 5,50 por dia, linha estabelecida pelo Banco Mundial.
No mesmo período, segundo a reportagem, o número de pessoas com rendimento inferior a US$ 1,90 por dia, a linha da pobreza extrema, recuou de 8,8 milhões em maio para 4,8 milhões em agosto. .
O auxílio emergencial de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso Nacional após articulação de parlamentares, notadamente da oposição, para aumentar o valor de R$ 200 proposto por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro. Bolsonaro viu que o benefício lhe dava popularidade e surfou na onda. Mesmo assim, optou pela redução para R$ 300 sob a alegação de que o programa é caro.
Lamentavel essa reduçao do auxilio pois esse dinheiro na verdade verdade está voltando todo para econômia e outra tantos anos de impostos pago isso é uma verdadeira hipocrisia com o povo trabalhador uma vergonha para esse governo maldito