Com prisão de Queiroz, dólar sobe 2,1% e fecha a R$ 5,37

Queiroz foi encontrado em um sítio em Atibaia de propriedade do advogado da famílias Bolsonaro, Frederick Wassef.

Sob o baque da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, o dólar encerrou em alta pelo sétimo dia seguido nesta quinta-feira (18). Queiroz foi encontrado em um sítio em Atibaia de propriedade do advogado da famílias Bolsonaro, Frederick Wassef.

A moeda norte-americana fechou vendida a R$ 5,37, com valorização de 2,1%. A alta também é efeito da redução da Selic, a taxa básica de juros, de 3% para 2,25% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

A cotação desta quinta é a maior para um fechamento desde 1º de junho, quando o dólar encerrou a R$ 5,3868. Na máxima do dia, a divisa bateu R$ 5,3843. No mês, a moeda passou a acumular alta de 0,36%, e no ano, de 33,92%.

Outra notícia que afetou os mercados hoje foi a retração de 9,73% da economia brasileira em abril, na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país). Trata-se da maior queda desde 2003.

Na véspera, o Copom reduziu a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, oitava redução consecutiva. A redução da Selic também tem sido um fator de impulso para o dólar, uma vez que torna os rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes para o investidor estrangeiro, afetando o fluxo de recursos para o Brasil e, consequentemente, o mercado de câmbio.

Com informações do G1

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