América Latina têm eleições adiadas devido à pandemia de coronavírus

Dezenas de eleições locais e referendos ao redor do mundo, inicialmente agendados para os meses de março, abril e maio, foram adiados devido à pandemia do novo coronavírus. Na América Latina, entre os pleitos mais relevantes estão as disputas pela presidência da Bolívia, de início prevista para o próximo dia 3, e da República Dominicana, originalmente marcadas para 17 de maio.

Na Bolívia – que, em novembro passado, passou por um golpe contra o presidente Evo Morales –, a definição pela nova data das eleições gerais só começará a ser debatida depois de 15 de abril. Esta é a data em que se encerrará o Estado de Emergência Sanitária decretado em 26 de março.

Já na República Dominicana, os principais partidos do país responderam nesta quinta-feira (9) a uma consulta da Junta Central Eleitoral sobre a necessidade de alteração do cronograma original. Ainda não há um consenso sobre a nova data, mas discute-se, no momento, a realização do pleito durante o mês de julho.

Outros adiamentos

No Chile, haveria um plebiscito constitucional no dia 26 de abril, transferido para 25 de outubro. No Uruguai, haveria eleições municipais e estaduais em 10 de maio. Ainda não há nova data definida.

Fora do continete latino-americano, também houve mudanças em calendários eleitorais. Na Síria, por exemplo, haveria eleições parlamentares em 13 de abril. O pleito foi transferido para 20 de maio.

Na Rússia, em 22 de abril, ocorreria um referendo constitucional. Além disso, entre 5 de abril e 23 de junho haveria cerca de 90 processos eleitorais regionais no país. Todos foram adiados para datas ainda indefinidas.

Com informações do Diário Libre