Rede de hotéis de turismo que atua em Cuba reage à lei dos EUA
A rede hoteleira Meliá divulgou em relatório que considera grave as novas manobras dos Estados Unidos contra o turismo cubano.
Publicado 08/02/2020 23:35 | Editado 08/02/2020 23:50
A mensagem diz que que outra vez o governo estadunidense do presidente Donald Trump assume uma postura de ingerência em Cuba e seus sócios comerciais.
A nova medida consiste na proibição da entrada nos Estados Unidos do vice-presidente e conselheiro delegado de Meliá, Gabriel Escarrer. Washington argumentou que a ação se deve à presença da rede hoteleira espanhola em Cuba. A partir de agora o alvo da extraterritorialidade da política da Casa Branca é o diretor espanhol.
Escarrer confirma que recebeu, há uns meses, uma carta do Departamento de Estado dos Estados Unidos, na qual lhe informavam uma série de condições relacionadas com a atividade da empresa em Cuba. Com 38 instalações na ilha, a rede de hotéis será seriamente afetada, diz o documento.
A rede Meliá reitera que as condições impostas pelo Departamento de Estado norte-americano não se aplicam à companhia porque ela está submetida à norma europeia conhecida como Estatuto de Bloqueio, que considera que a Lei Helms-Burton infringe os mais elementares princípios de direito internacional.
Desde maio de 2019, quando Washington decidiu pôr em vigor o Título III da Helms-Burton, existe vinte demandas em curso contra companhias internacionais com investimentos em Cuba. As empresas turísticas que atuam na ilha, trabalham em sua defesa jurídica ante possíveis sanções pela lei de Donald Trump.
Com informações da Prensa Latina