Publicado 21/10/2019 10:53
“Um espectro ronda o mundo: a desigualdade social. Fracassou o modelo hiperconcentrador de riqueza nas mãos de menos de 1% da sociedade. Cabe ao Estado corrigir esse modelo movido pela ânsia por lucros gigantescos, como se vê no sistema financeiro”, argumentou o governador.
O governador tem dito que a maior corrupção no país é a desigualdade social, a “concentração de renda, poder e conhecimento nas mãos de poucas pessoas.”
Dados do módulo Rendimento de Todas as Fontes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na quarta-feira (16) pelo IBGE, dão conta de que no Brasil o rendimento médio mensal de trabalho da população 1% mais rica foi quase 34 vezes maior que da metade mais pobre da população no ano passado.
Segundo a pesquisa, a parcela de maior renda arrecadou R$ 27.744 por mês, em média, enquanto os 50% menos favorecidos ganharam R$ 820.
Desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff, a desigualdade avança. Na comparação com 2017, houve um aumento de 8,4% na renda das pessoas mais ricas – e, para piorar, uma queda nos ganhos das classes que formam os 30% mais pobres.