Entidades rejeitam nome de Bolsonaro em Escola do Piauí
CTB, UBM, UJS, FEBAPI, AMI, ANPG e Bloco Barão de Itararé assinaram uma Ação Cívil Pública contra a intenção do Sistema Fecomércio/SESC-PI de homenagiar com o nome do Presidente Jair Bolsonaro um prédio público pertencente ao Estado do Piauí, na cidade de Parnaíba, e que foi cedido para que abrigasse um colégio militar.
Publicado 06/08/2019 16:51 | Editado 04/03/2020 16:59
No entender das entidades, homenagear pessoas, em vida, e colocar seus nomes em prédios públicos é uma prática vedada pela Constituição Federal. Segundo o vice-presidente da regional nordeste da ANPG, Cássio Borges, "o SESC/PI ao tentar colocar o nome do presidente em vigência em um Colégio Militar tenta ludibriar a legislação brasileira, ao argumentar que trata-se de um empreendimento da iniciativa privada, mas desconsidera que o local onde funcionará a escola é um prédio do Estado do Piauí e que antigamente funcionou a Escola Osório Miranda".
Assinaram a representação, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil-CTB, União da Juventude Socialista-UJS, União Brasileira de Mulhres-UBM, Federação de Bairros do Piauí-FEBAPI, Associação Nacional dos Pós-graduandos-ANPG, Associação dos Moradores do Itararé-AMI e Associação Cultural Barão do Itararé.
Segundo o presidente da CTB, Elton Arruda, que falou em nome das entidades, o movimento vai acompanhar o andamento da representação no MPF e mobilizar a sociedade em geral contra o uso de patrimônio público para promover o presidente da República, que pelos seus atos já deixou claro não tem compromisso com a educação.
Confira o documento na íntegra: