Trabalhadores do transporte aderem à greve geral no dia 14

Plenária realizada no Sindicato dos Metroviários de SP reuniu sindicatos, federações e confederações. 

Por Hora do Povo 

gg

Na tarde da segunda-feira, 27, sindicatos e federações do setor do transporte se reuniram com dirigentes das centrais sindicais no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, e aprovaram a mobilização da categoria para a Greve Geral dos trabalhadores convocada para o dia 14 de junho.

“A reunião do setor de transportes ocorrida no Sindicato dos Metroviários nesta segunda-feira foi mais um passo importante rumo à Greve Geral para derrotar a reforma da Previdência e apontou diversas iniciativas preparatórias para fazermos um grande dia de luta”, destacou o dos coordenador geral do Sindicato dos Metroviários, Raimundo Cordeiro.

“O governo gasta muito dinheiro com várias fake news de que a reforma seria a saída para a grave crise, assim como diziam que a reforma trabalhista geraria mais empregos e o que aconteceu foi justamente o contrário”, completou.

Metroviários, rodoviários, ferroviários e outros setores, aprovaram a paralisação contra a reforma da Previdência. As entidades também denunciam o alto desemprego e os cortes do governo na Educação.

Entre as propostas aprovadas na reunião está a convocação de uma nova Plenária nacional, no próximo dia 5 de junho, em Brasília, intensificar a coleta de abaixo-assinados contra a reforma da Previdência, e a distribuição de cartas à população nas estações de metrô e trem convocando a população a participar da Greve Geral.

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, a Greve Geral será a resposta “contra essa reforma que extermina a aposentadoria”. Ele afirma: “A classe trabalhadora reclama também respostas para combater o desemprego avassalador”, disse.

“Foi uma excelente reunião com 40 entidades desde Confederações, federações e sindicatos, além dos presidentes ou representantes das centrais. A cobrar vai fumar dia 14 de junho. Vamos parar tudo no país”, avaliou o presidente da CGTB, Ubiraci Dantas.

“Para nós, da CSP-Conlutas, foi muito bom ver a unificação das pautas se realizando. O que se avizinha é a hipótese de uma grande Greve Geral contra a reforma da Previdência, contra os cortes na Educação e em defesa do emprego. Há muito ainda a fazermos até lá, mas esta plenária fortalece muito nossa luta contra Bolsonaro”, frisou o dirigente da CSP-Conlutas Atnagoras Lopes.

Além do próprio Sindicato dos Metroviários SP, estavam na reunião os rodoviários (SP, Guarulhos, Santos, Sorocaba e ABC), ferroviários Central do Brasil-SP, trabalhadores em transporte de aplicativos de SP, Sindicato dos Metalúrgicos (SP), Sindicato dos Trabalhadores da Fiscalização dos Transportes (SP), Sindicato de Trabalhadores em Transporte de Carga (SP), Federação dos Trabalhadores dos Transportes (SP), Federação Nacional dos Metroviários, Confederação Nacional dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre e Logística, assim como as Centrais Sindicais, Força Sindical, CTB, CGTB, CUT, Intersindical, NCST e CSP-Conlutas, entre outras entidades.

Os trabalhadores do transporte também aprovaram total apoio às manifestações contra os cortes na Educação marcadas para o próximo dia 30 de maio.