Caso Marielle: Jandira lamenta chegar aos 365 dias sem os mandantes
Sem que o caso esteja totalmente desvendado, faz um ano nesta quinta (14) dos assassinatos da vereadora Marielle e do motorista Anderson. Com a prisão dos suspeitos das execuções, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, logo surgem as cobranças: Quem matou matar? Qual o motivo?
Publicado 14/03/2019 10:39

Para a líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Fegalhi (PCdoB-RJ), ainda é difícil chegar aos 365 dias sem saber os mandantes, apesar de tudo. “Renova-se aqui nossa esperança de que o crime por completo seja elucidado”, diz no Twitter.
Jandira lembrou que nunca aceitou a falta de resposta durante todo esse tempo. “Cobramos autoridades e envolvidos nas investigações. Mas apesar das angústias, Marielle se transformou no farol de todos e todas nós diante da escuridão que tomava o país”, disse.
Ela lembrou também da noite dos assassinatos: “Naquela noite foi como um soco no estômago. Um soco em toda as lideranças, militantes, amigos, familiares. Em toda a esquerda. Devastados, levados ao extremo de nossas lutas e emoções”.
“Mulher, negra, lésbica, vibrante, de sorrisão, virou luz em meio ao caos, às incertezas e a falta de esperança. Semeou e floresceu! Mal sabem eles que são tantas Marielles Brasil a fora. Hoje mal sabem eles que Marielle jamais será esquecida, apagada, difamada”, disse a líder.
Feghali também mandou um abraço para a mãe de Marielle, Marinete: “Uma mulher que não tenho palavras para caracterizar sua força durante todos esses meses em atos, reuniões, protestos e cobranças públicas. De uma mãe para outra mãe. Também abraços para Arielle, Luyara e Mônica. Sigam fortes, garotas!”.
Por fim, a deputada mandou outro abraço para Ágatha Reies, viúva de Anderson Gomes. “Que sua família e amigos, assim como da vereadora, tenham direito à elucidação total do crime”, disse.