Mulheres protestam durante inauguração DDM em Campinas
Movimentos de Mulheres de Campinas realizaram protesto hoje durante a inauguração 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) ao lado da 2ª Seccional, em Campinas (SP). Esta delegacia prestará o atendimento 24 horas.
Publicado 28/02/2019 16:45 | Editado 04/03/2020 17:15
Munidas de cartazes, faixas e palavras de ordem, a manifestação pacífica tinha como objetivo chamar a atenção contra os últimos casos de feminicídio registrados na cidade e exigir que o Estado amplie o atendimento de 24 horas em todo estado.
O ato foi convocado no dia anterior, logo após a notícia da violência sofrida por uma comerciante, na região do Ouro Verde, que teve 86% do corpo queimado e que veio a falecer horas depois.
O ato na frente da Delegacia e depois no local do crime foi uma forma que as mulheres encontraram para chamar a atenção das autoridades e da população sobre o crescente número de feminicidío em todo o país.
“Não basta apenas que seja registrado o B.O. é necessário que sejam aplicadas todas as formas de proteção à mulher prevista na Lei Maria da Penha. A partir do momento que a mulher faz o B.O. é dever do Estado protege-la e não é isso que tem ocorrido”, protestou, Márcia Quintanilha, integrante da UBM Campinas e presidenta do PCdoB local.
Estatísticas mostram que 45% dos casos de feminicidíos acontecem por causa da separação e na região de Campinas aconteceram 24 casos em 20018.
Os vereadores de Campinas, Gustavo Petta (PCdoB) e Carlão (PT) passaram no ato para dar apoio ao movimento.
